João Borba é um excelente compositor e um dos maiores gogós de toda a Paulicéia. Há décadas, canta seus sambas cadenciados em casas de samba, bares, biroscas e pagodes. Nesta sexta, ele será o convidado dos Inimigos do Batente no Projeto Anhangüera dá Samba. É a velha guarda de São Paulo mostrando o que tem pra cantar. O Clube Anhangüera fica na Rua dos Italianos, 1261 e o samba começa por volta das 22h.
Do couro do cabrito, do boi, do bode, do gato é que o bom malandro faz samba. Jacarandá, massaranduba, embaúba, pinho e aço, mas sem embaraço, vai logo pra debaixo do braço de algum tocador. Com algum tira-gosto, cerveja e cachaça, a graça no rosto de todos se espalha... Com a palha na cabeça, mas por favor, não se esqueça: o samba é de todos!
27 de novembro de 2008
21 de novembro de 2008
O Berro do Cabrito II
O Berro do Cabrito
Roteiro: Fabrício Alves e André Carvalho
Produção e Locução: Fabrício Alves
Roteiro: Fabrício Alves e André Carvalho
Produção e Locução: Fabrício Alves
18 de novembro de 2008
Silvio Caldas em 78 rpm (Victor - 33.712 - 1933)
78 rpm
No passado, no tempo dos discos 78 rotações por minuto, era muito incomum, quase raro, que as duas músicas gravadas no álbum fizessem sucesso. Normalmente, quando isso acontecia (um novo sucesso), o samba do outro lado do disco, o “lado B”, passava batido, não acompanhando as glórias da faixa “co-irmã”.
Entretanto, se por um lado, os compositores da faixa “lado B” do disco não entravam para os anais da música popular brasileira, por outro, ganhavam tanto dinheiro quanto os do “lado A”. Afinal, quem levava para casa o sucesso, que para sempre reverberaria nas mentes e nos corações dos brasileiros de várias gerações, inevitavelmente, acabava levando, de lambuja, estas músicas que ficariam esquecidas por muitos anos.
E o que explica o insucesso (talvez caiba melhor o termo “não-sucesso”) destes sambas do “lado B”? Falta de qualidade certamente não era. Com esta postagem, inauguro a seção “78 rpm”, onde mostrarei exemplos de discos com um grande sucesso da época de um lado e, do outro, sambas que não entraram para a história mas que são “peso na balança”.
Pra começar, vamos com um disco do Silvio Caldas de 1933. Um dos sambas é o famoso “Lenço no pescoço”, de Wilson Batista, que deu origem a lendária polêmica com Noel Rosa (da qual falarei mais detalhadamente no futuro). No outro lado, “Na floresta”, um samba belíssimo, digno da obra do Divino Mestre Cartola.
Victor - 33.712 (1933)
Lado A - Na floresta (Silvio Caldas - Cartola) - Samba
Lado B - Lenço no pescoço (Wilson Batista) - Samba
16 de novembro de 2008
Inaugurado site com acervo de Hermíno Bello de Carvalho
4 de novembro de 2008
Mais um blog de samba
Pra quem não é ruim da cabeça nem doente do pé, vai uma dica de blog de samba bom. É o Lira do Povo. Lá é possível baixar LPs e velharias de 78 rpm.
Aproveitem.
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